Menos telas, mais saúde: Orientações para crianças e adolescentes na Era Digital

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A internet não é segura e seus filhos correm riscos! Menos telas e mais saúde é o desafio para essa geração.

A afirmação choca você? Ela é muito real. Tão real que organizações e associações de profissionais da saúde emitem recomendações de uso para a Era Digital.

Tamanha é a preocupação com a saúde das crianças e adolescentes, que a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu recomendações para que crianças menores de 5 anos passem menos tempo diante de telas e pratiquem mais atividades físicas.

 

Segundo a OMS, o sedentarismo é responsável por mais de 5 milhões de mortes em todo o mundo ao ano.

 

Ao encontro da preocupação mundial, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou um manual de orientação sobre Saúde na Era Digital no final do ano passado.

Além da preocupação com a falta de atividades físicas, o estudo traz dados preocupantes acerca do conteúdo consumido na internet.

 

  • 20% está relacionado à alimentação ou sono
  • 16% são sobre formas de machucar a si mesmo
  • 14% sobre maneiras de cometer suicídio
  • 11% acerca de experiência com drogas

 

O levantamento ainda revelou que 26% mencionaram discriminação ou cyberbullying e que 16% relatou acesso a conteúdo sexual.

A importância de ter menos telas e mais saúde

 

Como se os dados apresentados não fossem suficientemente alarmantes, ainda existem outros fatores nocivos que a exposição precoce e excessiva às telas ocasiona.

Confira os principais problemas médicos e alertas de saúde apontados pelas SBP:

 

  • Dependência Digital e Uso Problemático das Mídias Interativas
  • Problemas de saúde mental: irritabilidade, ansiedade e depressão
  • Déficit de atenção e hiperatividade
  • Transtorno do sono
  • Transtornos de alimentação: sobrepeso/obesidade e anorexia/bulimia
  • Sedentarismo e falta da prática de exercícios
  • Bullying & cyberbullying
  • Transtornos da imagem corporal e da auto-estima
  • Riscos da sexualidade, nudez, sexting, sextorsão, abuso sexual, estupro virtual
  • Comportamentos auto-lesivos, indução e riscos de suicídio
  • Aumento da violência, abusos e fatalidades
  • Problemas visuais, miopia e síndrome visual do computador
  • Problemas auditivos e PAIR, perda auditiva induzida pelo ruído
  • Transtornos posturais e músculo-esqueléticos
  • Uso de nicotina, vaping, bebidas alcoólicas, maconha, anabolizantes e outras drogas

 

Diminuindo o uso de telas, além do diálogo familiar, pode inibir e minimizar os riscos causados pelo uso excessivo e precoce de telas.

 

Dicas para os pais proporcionarem menos telas e mais saúde

 

A gente sabe que as rotinas estão cada vez mais aceleradas e que, muitas vezes, um smartphone ou um tablet com vídeos e desenhos pode dar um descanso aos pais.

Mas quais serão as consequências futuras para essa geração?

Veja algumas recomendações da SBP sobre o uso saudável de telas visando mais saúde a crianças e adolescentes:

 

  • Evite expor crianças menores de 2 anos a telas, inclusive de forma passiva
  • Entre 2 e 5 anos, o ideal é o máximo de 1h/dia, com supervisão
  • Dos 6 aos 10 anos, o tempo em frente a telas pode ser de até 2h/dia, ainda com supervisão
  • Adolescentes entre 11 e 18 anos devem ficar no máximo 3h em frente a telas e videogames.
  • Não deixe “virar a noite jogando”
  • Não permita que crianças e adolescentes fiquem isolados em frente a telas; estimule o uso em
  • locais comuns da residência
  • Nada de telas durante as refeições
  • Desconectar-se de 1h a 2h antes de dormir
  • Crie regras para o uso saudável de equipamentos e aplicativos digitais. Aplique senhas e filtros para um maior controle.

 

Além de todas essas dicas, o diálogo é essencial. Busque atividades que a família possa fazer de forma conjunta, como algum exercício físico para que seus filhos fujam da estatística negativa da obesidade.

Caso você desconfie e veja que seu filho esteja consumindo algum conteúdo inadequado ou que esteja sendo vítima de alguma violência virtual, como cyberbullying ou abuso sexual, denuncie!

 

Vamos criar uma geração com menos telas e mais saúde?

 

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