A introdução de sucos na dieta dos bebês acontece cada vez mais precocemente. É muito importante saber a diferença entre suco, polpa, néctar e refresco. Cada um destes possui características diferentes e pode ou não conter açúcar e aditivos.
Em vista disto e das consequências nutricionais a Sociedade Brasileira de Pediatria nas suas orientações sobre alimentação no primeiro ano de vida orienta: a partir do sexto mês deve-se introduzir alimentação complementar. Frutas in natura, preferencialmente sob a forma de papa, devem ser oferecidas; amassadas, sempre em colheradas ou espremidas. Os sucos naturais devem ser evitados, mas se forem administrados que sejam dados em copo; de preferência após as refeições principais, e não em substituição a estas, em dose máxima de 100ml ao dia, com a finalidade de melhorar a absorção do ferro não heme presentes em alimentos como feijão e folhas verdes-escuras.
Os riscos do excesso de sucos ou outras bebidas adoçadas na alimentação da criança são: ganho excessivo de peso, cárie dentária, redução do apetite, dificuldades alimentares, alteração do hábito intestinal. É importante lembrar que suco não é reidratante e não deve ser usado para tal finalidade na diarreia aguda.
Sucos são facilmente consumidos em excesso já que tem boa palatabilidade e portabilidade.
É necessário incentivar o consumo do fruto inteiro uma vez que tem mais ingestão de fibra, maior saciedade e oferece duração da alimentação mais prolongada.