Melasma? Sabe aquelas manchas escuras que aparecem, com frequência, no rosto, durante ou depois de uma gravidez? Ou até mesmo, de tomar anticoncepcional? Também, depois de se expor ao sol sem uma boa proteção?
Muito provavelmente esse é o que os dermatologistas chamam de melasma. Claro, as situações acima não são as únicas em que esse tipo de mancha aparece. Ainda assim, temos também um caráter hereditário que pode influenciar. Então, pode ser mais frequente em pessoas da mesma família.
SINTOMAS
O melasma não causa nenhuma dor. Mas, se acentuado, pode afetar a autoestima e, com isso, a qualidade de vida, já que, em geral, aparece em áreas que ficam expostas no nosso dia a dia. Além da testa, bochecha, buço e nariz, costuma surgir também nos braços, pescoço e no colo.
Por esse motivo, outra dica é identificar pelo formato irregular com contornos bem definidos. De um modo geral, são manchas simétricas. Primeiramente, se você acha que tem ou pode desenvolver é o mantra de todo dermatologista. E não vamos fugir à regra. Pelo contrário, vamos reforçar: Abuse do filtro solar. Assim, não use só quando for à praia. Vai sair de casa? Aplique. Há especialistas que defendem que, até mesmo a luz de escritório, pode “ acordar “a melanina, substância que produz o escurecimento.
O QUE FAZER (OU NÃO)
Outro cuidado: não tente improvisar um tratamento. Já sabemos que a mistura com químicas inadequadas pode piorar o quadro e tornar ainda mais visível. É na análise do seu caso que o dermatologista vai indicar qual a melhor forma de tratar a sua mancha. Nem sempre é o mesmo procedimento.
Fato é que quanto mais cedo você cuidar, mais chance tem de amenizar e reverter parte do processo. As pessoas costumam deixar a mancha “aparecer mais” para tratar. E, com o melasma mais forte, nem sempre é possível suavizar totalmente.
Ah! Mais um alerta: Há muitos anúncios na internet sobre o uso de argila, óleos naturais e nicotinamida… Não use produtos antes de consultar um especialista. Eles podem piorar o problema.
TRATAMENTOS
Costuma-se adotar uma combinação de tratamentos. Mais comum são peelings e medicamentos tópicos, com base em ácidos, como o azelaico, por exemplo. Esses clareadores ajudam a reduzir a produção da melanina.
Também podem envolver a aplicação de luzes ou os tratamentos a laser. Os de baixa intensidade e de agulhamento são mais comumente recomendados.
Tratar é sempre importante e a gente está aqui pra ajudar com isso. Mas a gente aqui da Casa Crescer gosta de enfatizar a prevenção. Então, na próxima ida ao dermatologista, comente se você tem casos na família. Ou se está fazendo uso de hormônios. Isso pode indicar o filtro solar mais adequado e outros cuidados fáceis para o seu dia-a-dia.