Confira as dicas de cuidados com as alergias na primavera que a Dra. Renata Scatena deu para a TV Kátia Fonseca
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Que fatores influenciam?
A primavera é uma estação que tem como uma das características o aumento na liberação do pólen pelas árvores. A circulação em grande quantidade desse pólen pode desencadear reações alérgicas nas pessoas que já sofrem ou têm predisposição para a doença.
O resultado é um aumento natural na procura por atendimento médico de pessoas com crises de asma, rinite alérgica e dermatites.
Além do pólen, fatores como o clima seco, que perdura nos dias iniciais da estação, e a poluição intensificam a recorrência e intensidade dos sintomas da alergia, como tosse seca, coriza hialina, espirros, obstrução nasal, coceira nasal e/ou ocular, lesões na pele, dificuldade para respirar e aumento da frequência respiratória.
Catapora na primavera
Nessa época do ano, também é comum ocorrer um aumento da circulação do vírus Varicela Zoster, causador da catapora, uma doença que também pode evoluir com formas graves e interferir na qualidade de vida da criança e dos familiares que convivem no mesmo ambiente.
Por ser uma doença altamente contagiosa, os indivíduos infectados precisam ser retirados do convívio social e ficar em isolamento total por até 14 dias. Gestantes, bebês, idosos e as pessoas com o sistema imunológico debilitado ou que nunca tiveram catapora fazem parte do grupo que requer maior atenção e cuidado.
Vacinas
Entre as medidas importantes não só para o tratamento da catapora, como também para prevenir as crises alérgicas estão: As vacinas disponíveis contra o vírus Varicela Zoster são a Varicela (isolada) e a Tetra Viral (vacina combinada com uma única picada contra Sarampo/Caxumba/rubéola/ Varicela).
A recomendação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) é que sejam tomadas duas doses. A primeira com 12 meses e a segunda 3 meses após a primeira dose.
Uma única dose da vacina contra varicela confere proteção de aproximadamente 93%, chegando a 99% com a segunda dose.
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